quinta-feira, 15 de março de 2012

Oh, cupido!


Então o cupido decide brincar com o coração de dois jovens, dois aventureiros em busca da felicidade. Ele como sempre descuidado, acaba se perdendo quando o assunto lhe cabe a detalhes, os mínimos que ele nunca enxerga porém sempre cuida para que seja a pessoa certa a ser flechada, as vezes  tem um ou dois que se jogam na frente querendo ser o escolhido da vez, mas tudo tem o seu tempo e o seu lugar, as vezes quando menos se espera e de onde menos se espera poderá vir uma flecha toda torta sem qualquer direção, em uma praia, um lual, um lugar desconhecido com gente desconhecida sem música alguma, com algumas lenhas e uma fogueira que insiste em esfriar, pode também sem querer fazer alguns trocadilhos e dizer um até breve, e então um até daqui a pouco, e um já estou chegando. O cupido sabe que as vezes também precisamos sofrer para aprender a valorizar o que está por vir e sabe também que por medo podemos fazer escolhas que não nos cabe respeito algum, mas sim a quem escolhemos, de protegê-las, de cuidarmos para que nada saia dos eixos, mesmo que isso signifique nos tirar do caminho. Porém de tudo que já aprendemos com esse bêbado com arco e flecha na mão que se paga de índio é que, acima de tudo o amor nunca abandona, seja ele momentâneo ou duradouro, seja ele uma paixão ou uma amizade, o amor pode ser tudo menos desapegado.   

3 comentários:

  1. "em uma praia, um lual, um lugar desconhecido com gente desconhecida sem música alguma"

    hummm... =D

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  2. Maldito bêbado com arco e flecha na mão que se paga de índio. --' Mas a vida é assim, a gente vai aprendendo com essas flechadas erradas, e pouco-a-pouco vai descobrindo e sabendo ver as fechadas certas, afinal, que graça teria a vida, que aprendizado teríamos, se tudo já viesse pronto, certo na primeira vez, sem nenhum erro? :)

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  3. Quando se menos espera o melhor pode acontecer.

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